Quando falamos em gestão ou sistemas de gestão é comum que algumas dúvidas apareçam sobre o assunto. Em alguns casos, esse tema pode causar até mesmo perplexidade nas pessoas envolvidas. Entretanto, os tabus e as incertezas necessitam ser desfeitos, pelo bem do mercado, das pessoas nele inseridas e da otimização dos resultados.

Implantar um sistema de gestão se resume no estabelecimento de metas para a equipe e na consequente elaboração de ações que formarão o caminho para o alcance destas metas. Toda sistemática é acompanhada pela introdução de controles paralelos cuja finalidade é melhorar o entendimento dos resultados da organização. Em outras palavras, gerenciar nada mais é do que atingir metas, e os sistemas de gestão são as ferramentas que facilitam o alcance destes objetivos.

Diante disto, é normal que essa metodologia retire as pessoas da zona de conforto, visto que os resultados dos setores serão divulgados por toda a organização e acompanhados de perto pelos gestores, sócios e administradores. Devido à esta exposição, alguns colaboradores podem se sentir desconfortáveis ou, muitas das vezes, com receio do novo método. É nesta etapa que o papel da liderança se torna imprescindível.
A alta administração deve participar, constantemente, de todo este processo. Mais do que mera participação, os líderes precisam inspirar as pessoas na busca pelos resultados e na superação dos desafios. É necessário o trabalho em conjunto, o entendimento de que o gerenciamento é o que há de mais essencial na empresa e, principalmente, o acompanhamento dos planos de ação, com muita disciplina e exigência dos cumprimentos dos prazos pré estabelecidos. Nesse contexto, a procrastinação é inadmissível!

Desta maneira, o líder deve desenvolver o senso de urgência, o estresse positivo e “o sentimento de dono” de cada colaborador, de forma a obter os resultados com agilidade e exatidão. Para tanto, é de extrema importância a realização dos rituais de gestão, que consistem nos encontros periódicos com o time. Neles, são apresentados os resultados, realizadas as análises de fenômeno e causa e propostas as ações corretivas para eliminar os problemas enfrentados. Desta forma, mais uma vez reitera-se, aqui, o papel crucial do líder. É ele quem não admitirá desculpas e justificativas incoerentes para um resultado ruim, como responsabilizar a crise nacional pela meta não alcançada.

Por fim, as empresas que queiram inovar sua forma de administrar a partir da implantação de um sistema de gestão eficiente precisam compreender a relevância da definição de metas desafiadoras. Além disso, é essencial que essas organizações entendam a importância da transparência nas análises e da disciplina na execução dos planos. Uma vez cultivado esses valores, eles serão conduzidos – e efetivados – por líderes motivadores que saibam direcionar os recursos e os esforços na busca de bons resultados. Assim, liderar é simplesmente “bater metas consistentemente com o time fazendo o certo”.