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Em Minas Gerais, o primeiro bimestre de 2023 está sendo marcado pelo crescimento tanto da abertura de empresas como do encerramento. Considerando as empresas de todos os portes, foram constituídas, entre janeiro e fevereiro, 70.065 novos negócios no Estado – avanço de 15,07% frente a igual período de 2022. As extinções cresceram ainda mais no intervalo, chegando a 41.499 encerramentos e superando em 52,29% o volume registrado anteriormente.
De acordo com os dados da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), apesar do crescimento mais expressivo do número de extinções, o Estado encerrou o período com saldo positivo de 28.566, já que foram abertas mais empresas do que extintas.
“É importante destacar que o estoque de empresas abertas todo mês cresce. Isso mostra que o empresário está confiando e acreditando em Minas e na economia do Estado”, explicou o presidente da Jucemg, Bruno Falci.
Ainda segundo a Jucemg, a quantidade total de processos abertos na entidade chegou a 321.820 nos primeiros dois meses. A maior parte refere-se a pedidos de alterações (210.256).
Para abertura total de empresas, foram aprovados 70.065, superando em 15,07% as aberturas do primeiro bimestre de 2022, quando foram constituídas 60.889. De acordo com os dados da Jucemg, a maior parte da abertura de empresas foi na modalidade Empresário Individual (58.356); seguida pela Sociedade Empresarial Ltda (11.616); outros tipos (56); Sociedade Anônima (29), e Cooperativa (8).
Conforme os dados, a maior parte das empresas foi aberta em Belo Horizonte, com 12.590 constituições, seguido por Uberlândia, com 3.727 aberturas, e Contagem, com 2.931.
Considerando as 12.590 empresas abertas na Capital, foi verificada alta de 15% na constituição frente ao primeiro bimestre de 2022. A maior parte das aberturas foi de Empresário Individual, com 9.358 constituições, seguido por Sociedade Empresarial Ltda, com um total de 3.195 novas empresas.
“Em termos de abertura de empresas, a alta é reflexo da gestão do governo atual, que está gerando um bom ambiente de negócios e trazendo segurança jurídica para o empresário. O governador, inclusive, lançou o Novo Regulamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (RICMS), que vai facilitar e gerar mais transparência. Tudo isso, dá maior segurança para o empresário investir e abrir mais empresas”.
Em relação às extinções registradas em Minas Gerais ao longo dos primeiros meses de 2022, foram 41.499 empresas encerradas, 52,29% a mais que as 27.250 registradas entre janeiro e fevereiro de 2022.
Entre janeiro e fevereiro de 2023, a maior parte das empresas que encerraram atividade é da modalidade de Empresário Individual, com 36.410 extinções, seguido pela Sociedade Empresarial Ltda com baixa de 5.051.
No primeiro bimestre, Belo Horizonte liderou o fechamento de empresas. Foram 7.663 encerramentos ante 4.994 registrados em igual período de 2022. A maioria das extinções foi de Empresários Individuais (3.832), seguido por Sociedade Empresarial Ltda (967).
Destaque também para o número de extinções em Uberlândia (1.297); Contagem (1.101); Juiz de Fora (862) e Montes Claros (776).
“Muitas vezes temos picos de fechamentos, até mesmo levando em consideração os meses de fevereiro e março que, normalmente, intercalam o Carnaval. O mês da festividade é mais curto e as pessoas não pensam tanto em abrir empresas no período. Estão mais preocupadas em resolver as situações como o fechamento de uma empresa. Podem acontecer distorções nos resultados, considerando o período. Neste intervalo também temos empresas que são abertas para prestar serviços no final do ano, já nascem com data para serem encerradas”, explicou Falci.