Empreendedorismo
A relevância das pequenas e médias empresas para a sociedade tornou-se mais flagrante desde o começo da pandemia da Covid-19, a partir de março do ano passado. Isto porque foi acentuado o contraste entre a capacidade das PMEs de gerar empregos e valor para a economia, e a dificuldade de sobreviver em um contexto de medidas de isolamento restritivas e digitalização acelerada do mercado.
Neste cenário, diferentes políticas públicas surgiram ao redor do mundo para dar suporte aos empreendedores e, assim, promover o crescimento das economias locais. Algumas medidas tiveram resultados positivos, enquanto outras não conseguiram atingir o impacto esperado.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) analisou políticas públicas para PMEs em 32 países, incluindo o Brasil, ao longo de doze meses desde o início da pandemia. Em abril, a OECD divulgou um relatório com 15 lições do período para garantir, por meio de medidas governamentais, o crescimento sustentável do empreendedorismo daqui para frente.
As lições elencadas pela organização tratam, de forma geral, de três desafios para o setor. O primeiro é apoiar medidas para evitar uma crise de liquidez entre as PMEs, minimizando efeitos colaterais negativos. O segundo é garantir que o fim gradual do apoio emergencial não crie uma crise de solvência das PME. E o terceiro é introduzir políticas eficazes que promovam a recuperação das PME no momento de retomada econômica.
Veja, a seguir, um resumo das quinze lições desenvolvidas pela OECD.